domingo, 26 de julho de 2009

INFLUENZA A H1N1 (gripe suína)

É galera, a coisa ta feia. A cada dia que passa esse vírus vem só aumentando e pessoas morrendo, e muitos com medo. Bom juntei algumas informações que pesquisei pra gente entender mais sobre essa gripe, espero que sejam esclarecedoras. No entanto, se houver alguma duvida depois da leitura, deixem na no blog e eu irei procurar a resposta, ok!? Leiam com atenção, o assunto é importante....
 

A pandemia de gripe de 2009(inicialmente designada como gripe suína e em abril de 2009 como gripe A) é um surto global de uma variante de gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no México em meados do mês de março de 2009, veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela América do Norte, atingindo pouco tempo depois a Europa e a Oceania. O vírus foi identificado como Influenza A subtipo H1N1, uma variante nova da gripe suína. Ele contém ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de febre, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação nos olhos e fluxo nasal.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril que a epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. No dia 11 de julho o nível de alerta subiu ao máximo (nível 6) e é decretada a pandemia, visto esta existir em mais de 75 países e em vários continentes.
A pandemia se iniciou em La Gloria, distrito de Perote, a 10 km da criação de porcos das granjas Carroll, subsidiária da Smithfield Foods. O paciente zero foi o menino de 4 anos Edgar Hernandez. Provavelmente seu organismo foi plataforma para a alteração do vírus, que se tornou “mais humano”. Em dezembro do ano passado já havia sido constatada uma gripe desconhecida que se espalhava rapidamente.

Os moradores de La Gloria - muitos deles trabalhadores da Carroll - não têm dúvida. A criação de porcos produz 1 milhão de animais por ano e as fezes e urina dos animais são depositadas em tanques de oxidação a céu aberto onde nuvens de moscas sobrevoam.

As granjas Carroll, que haviam sido expulsas dos EUA por danos ambientais, instalaram-se no México e, além de poluir os lençóis freáticos da região (uma vez que fica acima no terreno), utiliza antibióticos, hormônios antivirais e provocam alterações genéticas para aumentar a produção. Essas medidas tornam os vírus cada vez mais resistentes e qualquer mutação que favoreça a contaminação em seres humanos terá (e está tendo) sérias conseqüências.

Segundo estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine e pelo jornal inglês The Independent, a pandemia pode ter resultado de um acidente de pesquisa em algum laboratório, no final dos anos 1970. A gripe suína havia desaparecido entre os humanos, depois de uma pandemia de outra linhagem do vírus, em 1957. Depois disso, o H1N1 não foi detectado até janeiro de 1976, quando ocorreu um novo surto. O vírus pode ter sido reintroduzido acidentalmente por cientistas e causou uma pandemia em 1977, iniciada na Rússia e na China.

Por isso cientistas de todo o mundo voltaram a estudar o vírus, com amostras congeladas e armazenadas desde os anos 1950. Depois de 1977, a gripe suína reapareceu anualmente. Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh acreditam que algum dos laboratórios, que possuía a linhagem dos anos 1950, tenha deixado que o vírus acidentalmente escapasse.

A Gripe no BRASIL

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 24 de julho, indicam semelhança entre a gravidade dos casos de influenza A (H1N1) e de gripe comum ou sazonal no Brasil.
Dos 1.566 casos confirmados para a nova influenza A (H1N1) no país entre 25 de abril e 18 de julho deste ano, 14,2% apresentaram dificuldade respiratória moderada ou grave, além de febre e tosse — sintomas compatíveis com a definição de síndrome respiratória aguda grave. No mesmo período, das 528 pessoas com diagnóstico da gripe sazonal, 17% evoluíram para esse mesmo quadro.

“No Brasil, podemos afirmar categoricamente que adoecer pela gripe comum ou pela H1N1 é muito semelhante do ponto de vista da gravidade dos casos. Isso indica que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para ambos os vírus”, afirmou o diretor de Vigilância Epidemiológica do MS, Eduardo Hage, em conversa com a imprensa. Não existem estudos que apontem como o novo vírus vai se comportar daqui para frente.

De abril a julho, foram notificados 8.328 casos suspeitos de algum tipo de gripe no país, com maior concentração nas regiões Sul e Sudeste. Desse total, 1.957 casos foram descartados para qualquer vírus influenza e 4.277 ainda estão em estudo.

Do ponto de vista da manifestação da doença por idade, também há semelhança entre os dois vírus. A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos, com mais de 60% dos casos.

Por outro lado, desde abril, dos exames de diagnóstico com resultado positivo para algum tipo de vírus respiratório nos três laboratórios de referência do Brasil — Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ), Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) e Instituto Adolf Lutz (SP) —, 60% foram para H1N1. No Chile e na Argentina, esse percentual já ultrapassa 90%.

Segundo Hage, ainda é cedo para se confirmar, mas é possível que o novo vírus esteja substituindo o vírus da gripe.

O Ministério da Saúde está fazendo todos os esforços possíveis para deixar a população informada sobre a Influenza A (H1N1). O trabalho da imprensa tem ajudado também a esclarecer os brasileiros sobre a nova gripe. O Ministério mantém no seu site www.saude.gov.br um espaço específico para o tema, que traz informações atualizadas, além de colocar à disposição da população o atendimento gratuito pelo Disque Saúde 0800 061 1997. Veja algumas dúvidas e as respostas:

* Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil? O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.

* O Brasil tem medicamento suficiente para enfrentar a influenza A (H1N1)? Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

* Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir? Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.

* Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)? Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

*Quando eu devo procurar um médico? Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

*Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)? Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

*Como eu posso me prevenir da doença? Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou que quase 800 pessoas morreram pelo vírus Influenza H1N1 no mundo. Dos 193 países que integram a OMS, 160 têm registro de pessoas infectadas com o vírus.

No Brasil, o Ministério da Saúde registra 1566 casos com 34 mortes, sendo 16 no Rio Grande do Sul, 12 em São Paulo, 5 no Rio de Janeiro e1 no Paraná.


O negócio agora é tomar muito cuidado, até que esse vírus esteja realmente combatido.


Daiane Moraes


Fontes: Wikipédia

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