domingo, 8 de novembro de 2009

A MALDIÇÃO DO FEIJÃO





Um homem tinha verdadeira paixão por feijão, mas ele lhe provocava muitos gases, criando situações embaraçosas sempre que o comia.

Um dia ele conheceu uma garota e se apaixonou.
Mas pensou:
Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito.
'Então fez um sacrifí­cio enorme e deixou de comer feijão.

Pouco depois os dois se casaram.

Passados alguns meses, quando ele voltava para casa, seu carro quebrou.
Ele telefonou para a esposa e avisou que ia chegar mais tarde, pois voltaria a pé.
No caminho de volta para casa, passou por um restaurante e o aroma maravilhoso do feijão lhe atingiu em cheio.
Como ainda estava distante de casa, pensou que qualquer efeito negativo passaria antes de chegar.
Então entrou e comeu três pratos fundos de feijão.

Durante todo o caminho, foi para casa peidando, feliz da vida.
E quando chegou já se sentia bem melhor.
A esposa o encontrou na porta e parecia bastante excitada.

Ela disse:
'Querido, o jantar hoje é uma surpresa. 'Então ela lhe colocou uma venda nos olhos e o levou até a mesa, fazendo-o sentar-se na cabeceira.

Nesse momento, aflito, ele pressentiu que havia um novo peido a caminho.
Quando a esposa estava prestes a lhe remover a venda, o telefone a tocou foi atender, mas antes o fez prometer que não tiraria a venda enquanto não voltasse.
Ele, claro, aproveitou a oportunidade.
E, assim que ficou sozinho, jogando seu peso para apenas uma perna, soltou um senhor peido.
Não foi apenas alto, mas também longo e picotado. Parecia um ovo fritando.
Com dificuldade para respirar, devido à venda apertada, ele tateou na mesa procurando um guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si, para espantar o cheiro.

Mas, logo em seguida, teve vontade de soltar outro.
Levantou a perna e... RRRRRRRRRRRROOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUMMMMMMM!...
Esse, então, soou como um motor a diesel pegando fogo e cheirou ainda pior!...

Esperando que o odor se dissipasse, ele voltou a sacudir os braços e o guardanapo, freneticamente, numa animada e ridí­cula coreografia.

E quando pensou que tudo voltaria ao normal, lá veio à vontade outra vez.
Como ouvia a mulher, lá dentro, continuando a falar no telefone, não teve dúvidas: jogou o peso sobre a outra perna e mandou ver.
Desta vez merecia medalha de ouro na categoria. Enxofre puro.
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu, e em dez segundos as flores no vaso sobre a mesa estavam mortas.
Ouvido atento a conversa da mulher no telefone, e mantendo a promessa de não tirar a venda, continuou peidando e abanando os braços por mais uns três minutos.
Quando ouviu a mulher se despedir no telefone, já estava totalmente aliviado.

Colocou o guardanapo suavemente no colo, cruzou as mãos sobre ele e chegou a sorrir vitorioso, estampando no rosto a inocência de um anjo.
Então a esposa voltou à sala, pedindo desculpas por ter demorado tanto ao telefone, e lhe perguntou se ele havia tirado à venda e olhado a mesa de jantar.
Quando teve a certeza de que isso não havia acontecido, ela própria lhe removeu a venda e gritou:

'SURPRESAAAA! '

'E ele, finalmente, deu de cara com os doze convidados sentados a mesa para comemorar seu aniversário!

Nenhum comentário:

Postar um comentário