domingo, 25 de julho de 2010

Entendendo e Combatendo o Bullying


Você ja recebeu um apelido pelos seus colegas de escola, do qual não gostou?
Já sofreu pre conceitos por ser diferente, o que te levou a um constragimento?
Já foi chantageado? Ou alguem já te colocou em alguma situação problemática com outra pessoa?
É meu amigo, então você ja foi vitima de Bullying.
Esse assunto hoje esta sendo muito falado, mas não é de hoje que ele existe, pode ter certeza que muitos já foram vitivas desses atos, mas antes, não sabiamos como nos defender.
Tenho certeza de que você ja ouviu sobre esse assunto. O programa Altas Horas iniciou uma campanha para combater a prática de bullying nas escolas. Essa ação nasceu de um debate promovido por Serginho Groisman durante um programa. Foi apartir dai que se começou a falar sobre esse assunto. No programa você pode ver exemplos de pessoas que já sofreram com isso, e sei que pode se indentificar com alguns casos.
Mas você sabe o que é Bullying?
A palavra Bullying vem do inglês e é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivas.
Quem pratica o Bullying tem como objetivo intimidar ou agredir um individuo incapaz de se defender.
Pelo cientista sueco Dan Olweus, o bullying se define em três termos essenciais:


1 - O comportamento é agressivo e negativo;
2 - O comportamento é executado repetidamente;
3 - O comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
O bullying se divide em duas categorias:
1 - Bullying direto;
2 - Bullying indireto, também conhecido como agressão social.
O bullying direto é a forma mais comum entre os agressores masculinos. A agressão social ou bullying indireto é a forma mais comum entre agressores do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
• Espalhar comentários;
• Recusa em se socializar com a vítima
• Intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
• Criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).

O bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.
Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.
 
Características de quem pratica Bullying
Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular. Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de auto-estima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a auto-imagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É freqüentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
 
"Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
O bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullying frequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal.

Tipos de bullying
• Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
• Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
• Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
• Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
• Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
• Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
• Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda, nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
• Isolamento social da vítima.
• Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
• Chantagem.
• Expressões ameaçadoras.
• Grafitagem depreciativa.
•Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com freqüência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
• Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas.

 
 É galera, muitos desse atos citados ai vocês conhecem, tenho certeza.
Temos todos que combater esse mal, pois juntos podemos tudo.
Para quem sofre, não tenha medo, não se deixe dominar pelo agressor, conte a sua familia, professores, procure ajuda para acabar com isso.
E quem pratica esses atos, por favor né, sejam mais racionais, de que adianta tudo isso?
É uma falta de vergonha na cara mesmo, aposto que você não iria gostar de ser tratado do jeito que trata as pessoas.

FONTES: Wikipédia e Altas Horas
*Sei que o post ficou grande, mas não quis tirar muita coisa da fonte de pesquisa, pois é necessario que entendemos bem desse assunto, para que possamos combader com todas as “armas”.

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